domingo, 8 de junho de 2014

A ANTIGA RELIGIÃO EGÍPCIA

Os antigos egípcios consideravam que a vida cotidiana era regida pelos preceitos da sua fé, seus textos literários e templos enfatizavam a eternidade dos deuses em comparação com a fragilidade humana. Por cerca de três mil anos os egípcios desenvolveram sua religião sem influências externas e a figura do faraó era ao mesmo tempo o representante dos deuses e chefe político. Segundo sua concepção, o mundo teria surgido de um caos oceânico primordial do qual os homens teriam sido salvos pela vontade dos deuses, dotando a religião de um caráter ritual que assegurava aos seus praticantes o favor divino e a vida após a morte.
A vida após a morte era o tema central da religião egípcia, o que é atestado pelas fórmulas mágicas dos hieróglifos, por suas construções monumentais e pelo Livro dos mortos, talvez o principal documento deste antigo culto. Eram enterrados com o defunto os elementos de uso cotidiano como alimentos e objetos, mas também amuletos que havia usado em vida.
Com o tempo e devido aos poderes delegados pelo rei, os sacerdotes e os templos se tornaram poderosos e muito ricos, devido às grandes doações recebidas, deste modo, os sacerdotes foram impondo suas interpretações da mitologia, a adoração e os rituais geralmente refletiam a vida da família real, sendo adorados no templo um deus, sua esposa e seu filho. Ao raiar de cada dia, abriam-se as portas dos templos e eram entoados cânticos e hinos.
A religiosidade popular era caracterizada pela preocupação com o além, temores e superstições e pela moral necessária para enfrentar o julgamento após a morte. O povo só via as estátuas dos deuses quando, em datas especiais eram conduzidas em procissão, nas casas eram adoradas pequenas estátuas dos antepassados ou de alguma divindade menor.

sábado, 31 de maio de 2014

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A RELIGIÃO BABILÔNICA

Na antiga religião babilônica haviam muitos reis divinos, à frente dos quais estava Marduk, mas também Shamash, o deus Sol e da justiça, que foi representado no Código de Hamurábi; e Ishtar, a deusa do amor e da guerra. Além destes, havia divindades dos mundos inferiores e alguns “anjos”. Os deuses principais tinham, nas cidades da Babilônia, um grande templo, no qual cotidianamente eram realizados sacrifícios animais e oferendas.
As crenças dos babilônios eram apoiadas na bondade e na verdade, na lei e na ordem, na justiça e na liberdade. Os atos imorais eram considerados uma ofensa aos deuses. Tinham terror à morte e não existia a esperança de uma recompensa eterna para as pessoas honradas; todos estavam destinados ao inframundo. Deste modo, não é de estranhar que a obra mais popular da literatura babilônica seja o poema de Gilgamesh, centrado em uma angustiante busca da eternidade. Os sacerdotes praticavam magia (com água, fogo, pedras e ervas) e a adivinhação. O culto era um serviço para proporcionar comodidade ao deus. O deus era representado como uma estátua de madeira preciosa banhada a ouro. Os sacerdotes cozinhavam para o deus, vestiam-no e cantavam hinos laudatórios para alegrá-lo ou elegias para apaziguá-lo. Quase todas as práticas religiosas eram privadas e realizadas dentro do templo, somente em dias muito especiais a imagem era levada às ruas, em uma procissão.